- Redação
Médico vai preso e perde o direito de exercer profissão por evitar aborto e salvar bebê

Uma jovem de 19 anos foi a um hospital da Argentina, alegou que foi estuprada e solicitou a realização do aborto. Foram entregues a ela comprimidos que deveriam ser usados para que o aborto fosse consumado. Ela já estava grávida de cinco meses e meio.
Ao tomar o remédio, ela teve complicações, quase morreu e retornou ao hospital. O médico plantonista Dr. Leandro Rodrigues Lastra a atendeu, medicou e evitou que ela e o bebê morressem. A paciente ficou internada por dois meses. O bebê nasceu e foi encaminhado para a adoção. Depois de ter alta, ela agradeceu ao hospital e deixou o local saudável.
Em algum momento, meses depois, ela encontrou o movimento feminista e foi convencida a processar o médico que a atendeu. Uma senadora argentina conhecida pela luta a favor do aborto também entrou na jogada.
O médico foi julgado e condenado. Perdeu o registro e está preso. A criança salva pelo Dr. Lastra está bem, saudável, cuidada por uma família que a ama. O médico, apesar de preso, entende que fez a coisa certa. Ele deve ficar dois anos e alguns meses atrás da grade.
"Mesmo que eu seja privado de estar com minha família por um par de anos, mesmo que eu nunca mais possa exercer a profissão que tanto amo, tudo valerá a pena, pois eu posso olhar as fotos dessa criança sorrindo e saber que eu lhe pude proporcionar o direito de viver", desabafa ele, com a certeza de que agiu corretamente.